O Visitante
"Eles não me deixaram penetrar a atmosfera do planeta
com minha nave, a poucos quilômetros de entrar em orbita da atmosfera do
planeta fui interceptado e levado a uma grande base satélite que mantinham.
A missão era totalmente irracional, pois tínhamos poucos
dados sobre os seres daquele planeta, eles possuíam uma estrutura humanoide, e
as condições do planeta eram relativas a da terra, porém o portal que tinha se
aberto no espaço da via láctea nos levou para uma outra galáxia, e agora
estávamos sob custódia dos extraterrestres em sua base avançada.
A aparência quase humana dos ETs era agradável, suas peles
tinhas tons variados, alguns eram azuis, outros roxos, e ainda os esverdeados,
suas orelhas eram pontudas, alguns tinham grandes caninos, cabelos longos,
sedosos, outros, cabelos curtos e crespos. Seus olhos eram grandes de cores
variadas.
Fomos submetidos a testes, tentávamos nos comunicar, mas
eles não nos respondiam.
Porém depois de alguns aparelhos que eles utilizaram, um
porta voz veio a mim falando minha língua. Ele sabia que minha visita era
apenas cientifica e me levou para o seu planeta para me mostrar como viviam em
uma de suas naves.
As naves pareciam orgânicas, vivas. Viajamos com conforto e
velocidade.
E antes de pisar no planeta eles me presentearam com um
traje apropriado para nivelar meu corpo â atmosfera do lugar.
Fiquei impressionado pelo que vi. As cidades eram uma
simbiose entre a natureza e a tecnologia.
Parecia que prédios, ruas, veículos, tudo tinha uma vida.
Os grandes arranha-céus pareciam arvores com seus topos
verdes, e seu tronco era feito de algo como concreto, porém este, exalava o
perfume de madeira, e era revestido com relva e flores em certas partes
formando padrões artísticos e diferentes em cada prédio. Janelas de vidros
furta-cor, ou espelhados.
As pessoas vivam tanto nos prédios, como em tuneis
subterrâneos, os veículos não andavam no chão, mas voavam. Se me perguntassem o
grau de desenvolvimento dessa civilização dirá que não estaria muito distante
da nossa, porém eles escolheram um caminho diferente.
Não eram controlados pelo trabalho, e sim, pelo bem estar
geral.
E isso se refletia em todas as construções, arte, musica, e
na alegria geral da população”
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